domingo, 8 de fevereiro de 2009

Que bom...

Que bom!
Que se defeniu a tua vida, assim como a querias...
Que se encheram as tuas noites daquelas coisas pequenas,
sagradas e necessárias que te faltaram um dia.
Que bom que já secaste aquele rancor infernizante
que te obrigava constantemente a apontar um culpado;
Que bom que agora em tua luta te empenhas
a tolerarte a ti mesmo como humano
e que bom de nos termos encontrado no momento preciso
para darmos as mãos.
Que bom que nossos sonhos
não serão sempre esperanças,
que o sofrimento é pequeno porque é um somente,
que não há forças suficientes para criar um balanço
nesta vida sem causas que mantemos inertes
e de um lado somente se inclinou a balança.
Que bom ter-te servido de trampolim
de lançamento em direcção a novas manhãs;
de teus dias os sonhos, de tuas noites a contraparte...
De confidente secreta em situações precárias!
Que bom o ter tido o previlégio de amar-te,
de escutar-te de ter-te, de comtemplarte na alba.
Que bom que tenhas crescido e eu já não seja necessária!

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