domingo, 15 de fevereiro de 2009

Por Ti...

Mais um ano, mais um dia...
Tu meu amor minha paixão
Por ti mato o cupido!
E que mais mataria eu
se fosse o que me pedisses.
Filhota, luz da minha vida...
Descansa... Ele tá mesmo morto!!!
Beijo doce da tua mãe.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Amor é...

"O amor é o sangue do sol dentro do sol.
A inocência repetida mil vezes na vontade sincera
de desejar que o céu compreenda.
Levantam-se tempestades frágeis e delicadas
na respiração vegetal do amor.
Como uma planta a crescer da terra.
O amor é a luz do sol a beber a voz doce dessa planta.
Algo dentro de qualquer coisa profunda.
O amor é o sentido de todas as palavras impossíveis.
Atravessar o interior de uma montanha.
Correr pelas horas originais do mundo.
O amor é a paz fresca e a combustão de um incêndio
dentro,dentro, dentro, dentro, dentro dos dias.
Em cada instante da manhã, o céu a deslizar como um rio.
À tarde, o sol como uma certeza.
O amor é feito de claridade e da seiva das rochas.
O amor é feito de mar,
de ondas na distância do oceano e de areia eterna.
O amor é feito de claridade e da seiva das rochas.
O amor é feito de mar,
de ondas na distância do oceano e de areia eterna.
O amor é feito de tantas coisas opostas e verdadeiras.
Nascem lugares para o amor e,
nesses jardins etéreos,
a salvação é uma brisa que cai sobre o rosto suavemente."

Perdoa...

Existem momentos em que o nosso coração não pensa,
apenas comete atitudes e diz palavras que ferem
e magoam as pessoas que nós mais amamos.
Palavras que como rosas têm espinhos,
ferem qualquer um que as possa ouvir ou sentir.
Espinhos que ficam cravados na pele de quem as ouve.
Para curar essas feridas é preciso que haja algo "mágico",
algo que só certas pessoas o sabem fazer.
Arrepender é a melhor forma de alguém pedir desculpa,
pelo largar de algumas "Palavras com Espinhos".
A quem eu feri só lhe tenho que pedir desculpas
e dizer o quanto amo e quero.
É contigo que quero sonhar é contigo que quero morrer.
És sangue e ar, és o meu coração, a minha vida.
És o meu sonho tornado realidade
e não quero nunca sair desta realidade que é de te ver sempre
pro resto da minha vida.

Adoro-te

Perdoa-me se tive atitudes ou palavras com Espinhos
que eu já perdoei as Rosas espinhosas que me ofereces-te.

No Ano que passou...

No Ano que passou:
Aprendi que, por pior que seja
um problema ou situação,
sempre existe uma saída.

Aprendi que é tonto fugir das dificuldades.
Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras do caminho
para conseguir avançar.

Aprendi que não devemos julgar os outros
pois só nos estamos a defenir.

Aprendi que perdemos tempo nos preocupando
com factos que muitas vezes
só existem na nossa mente.

Aprendi que a hipócrisia é a arma
de quem não tem força para enfrentar a vida
e tem medo dela.

Aprendi que é necessário um dia de chuva
para darmos valor ao Sol,
mas se ficarmos expostos muito tempo,
o Sol queima.

Aprendi que heróis não são aqueles que
realizam obras notáveis,
mas os que fizeram o que foi necessário
e assumiram as consequências dos seus actos.

Aprendi que a má lingua
é a arma dos fracos e cobardes.

Aprendi que, não importa
em quantos pedaços nosso coração está partido,
o mundo não pára para que nós o concertemos.

Aprendi que, ao invés de ficar esperando alguém
nos trazer flores,
é melhor plantar um jardim.

Aprendi que amar não significa
transferir aos outros a responsabilidade
de nos fazer felizes.
Cabe a nós a tarefa de apostar
nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendi que o que faz diferença
não é o que temos na vida,
mas QUEM nós temos.
E que boa família são os amigos que escolhemos.

Aprendi que as pessoas mais queridas
podem às vezes nos ferir.
E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos,
o que não significa que não amem muito,
talvez seja o máximo que conseguem.
Isso é o mais importante.

Aprendi que toda mudança
inicia um ciclo de construção,
se não esqueceremos de deixar a porta aberta.

Aprendi que o tempo é precioso e não volta atrás.
Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir.

Então aprendi que devemos descruzar os braços
e vencer o medo de partir
em busca dos nossos sonhos.

Desejo a todos o melhor dos Anos
com tudo o que desejam.
Feliz 2009

Cubro-te com...


Cubro-te com a minha sombra
para que fiques a salvo
e nada te atinja.

Ao alcance de um sonho
te mantenho preso
onde a chuva fresca
acaricia o teu rosto
e das estrelas o pó
bendiz a tua cabeça.

Cubro-te com a minha sombra
muito perto dos meus braços,
para que te refugies
quando o frio te incomode
e que os teus pés descalços
com confiança descansem.

Para curar feridas,
com um roçar de lábios
fecho-te os teus olhos tristes
com um beijo na tua testa
espanto os teus temores
e minhas mãos levam-te,
caminhando rápido,
ao lugar que os teus sonhos
perderam o seu encanto.

Cubro-te com a minha sombra
tentando que salves
o que te sobra da vida.
Que no fim reconstrua
as manhãs que foram
e deixas-te muito longe.
Escondo-te no meu peito,
onde estão as batidas
e guardo a poesia.

Acaricio os teus sonhos
com a pele das flores,
limpo aquelas urtigas
que o cruel veneno
plantou com desamor...
e com lágrimas lavo
as dolorosas feridas
que ao pisares
deixaram nos teus pés.

Invento-te histórias
que nascem do teu alento
e arrebatam sentidos...
Digo-te que a angústia
aumenta as ansias
e que qualquer ferida
acaba em cicatriz,
para no fim convencer-te
que não acaba um caminho
quando acaba o Amor.

É como...

É como no jogo do nunca acabar,
cada vez que posso tiro os meus tédios,
desfaço os medos que a inércia provocam,
desfaço os panos que cobrem os ódios
e lavo os meus olhos de meias verdades para começar...
Me adorno os lábios de pétalas secas,
perfumo com erva molhada os meus cabelos,
envolvo os ombros em pó de estrelas,
unto na pele a lua do desterro
e encho com terra, da alma os buracos.
Cada vez que posso respiro profundamente,
revitalizo-me com aromas doces que convidam ao sonho,
tomo o alimento das flores secas e dos ninhos rotos,
tento moverme em rápido voo com todo o empenho
e me saem asas de cada espacinho que abraçam o mundo.
E como num jogo que nunca acabou,
me convido á festa das inventadas fadas,
submerjo as mãos em água de estanque,
com sumo cuidado resguardo as minhas asas...
Celebro a vida cada vez que posso!

Que bom...

Que bom!
Que se defeniu a tua vida, assim como a querias...
Que se encheram as tuas noites daquelas coisas pequenas,
sagradas e necessárias que te faltaram um dia.
Que bom que já secaste aquele rancor infernizante
que te obrigava constantemente a apontar um culpado;
Que bom que agora em tua luta te empenhas
a tolerarte a ti mesmo como humano
e que bom de nos termos encontrado no momento preciso
para darmos as mãos.
Que bom que nossos sonhos
não serão sempre esperanças,
que o sofrimento é pequeno porque é um somente,
que não há forças suficientes para criar um balanço
nesta vida sem causas que mantemos inertes
e de um lado somente se inclinou a balança.
Que bom ter-te servido de trampolim
de lançamento em direcção a novas manhãs;
de teus dias os sonhos, de tuas noites a contraparte...
De confidente secreta em situações precárias!
Que bom o ter tido o previlégio de amar-te,
de escutar-te de ter-te, de comtemplarte na alba.
Que bom que tenhas crescido e eu já não seja necessária!

Para ti RAINHA DO NADA...

Os sonhos formosos de Principes e Fadas
que convidavam a um voo nos coloridos ares
e flores perfumadas,
se acabaram num repente e se fez a noite.
Pensava que as gentes eram boas,
que não existiam mentiras, que ali era seguro
e estando onde estava nunca se passaria nada.
Mas a noite tornou-se mais densa, as mentiras verdades
e a gente um engano.
Chegaram confusões e o que era felicidades
e perdeu no vazios alagados de pranto.
Os Principes e as fadas já não foram nos sonhos,
Enojados foram-se em busca da inocência
donde se haviam escapado
e não voltaram mais.
Que dor de saudade se abateu sobre o Espirito!
Que injustiça aquele juizo de quem mentiu demais!
Mas, nos dias mais tarde chegava o crescimento
e com ele despertava uma nova consciência.
E se falou dos sonhos perdidos e do pranto,
da injustiça e da vergonha, daquelas noites densas...
Se falou por fim de medos, se expuseram enganos
e desde muito profundo,
no fundo do poço de misérias apodrecidas,
as lágrimas fizeram com que crescecem as asas
que tinham sido cortadas
e sorteando baixesas, pestilentos fracassos...
se levantou em um voo sempre olhando o alto,
procurando aquela luz que lhe dava no rosto.
Quem ía detê-la?
Quem poderia calar os seus gritos de denúncia?
Ninguém tem coragem de julgar o valente
quando foi cobarde.
Ninguém fala de amor quando não aprendeu
a assumir com consciência.
Ninguém se nega ao facto de que hoje há mais vida
naquela pequena menina só, abandonada e triste...
Que se negou á morte!
E tudo isto fez de ti RAINHA DO NADA.