domingo, 31 de dezembro de 2006

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

O que é a sensualidade?


Sentes esse calor? Sentes?
Sentes quando os teus lábios ficam quentes e
húmidos no roçar de outra boca, sentes?
Sentes quando a tua pele se torna em alvoroço,
quando a tua respiração se transforma
num corpo maior que o teu sentes?
Sentes aquele olhar na forma de um rosto,
nuns dedos que parecem tocar a música
que queres ouvir num piano imaginário, sentes?

Sensualidade, não faço ideia do que queira dizer...

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Eu sinto...


Parto a vida em redor de mim!
Não quero ser perfeita,
nem escritora,
nem pseudo-inteligente,
nem verdadeiramente inteligente,
nem estupidamente inteligente
ou inteligentemente estúpida!
Eu só quero ser eu.
Só quero escrever "Eu" e saber
que merda é essa.
Eu só quero que me leiam e me sintam.
Eu não quero
nem nunca quis que
me compreendessem.
Só que me amassem
consoante me tocam.
E quando me tocassem o fizessem
sem limites, nem restrições.
Orgasmos na ponta dos dedos.
Eu nunca quis ser poeta,
nem escritora, nem coisa nenhuma
para além do imenso nada que é tudo
em mim.
Eu nunca mas NUNCA quis ser mais
do que poderia ser se os meus olhos
fossem duas pérolas
dois sorrisos perdidos.
Eu nem sequer quero ouvir
a minha voz a ler o que escrevo.
Eu não me leio para as paredes porque
as paredes são o meu sufoco e o meu amparo.
Eu sou a ausência das minhas próprias palavras.
Não vês que vivo nelas?
Não vês que apenas sinto por elas?
Não vês que as respiro,
as mastigo, as atiro para fora
num gesto que me rasga por dentro?
Não quero aplausos.
Não quero que me digam "entendo-te".
Quero apenas "amo-te".
Se não me podem amar não
me toquem, não me
aqueçam no calor de uma chama
inexistente.
Não quero nem quis
sombras de mim mesmo.
Quero um painel de cores
com todas as tonalidades dos olhos de Deus.
Eu quero...
Eu sou.
São as únicas dimensões
que conheço na escrita.
Porque não posso ser outra
que não eu.
Não me posso inventar nem redefinir.
Não me posso apaixonar sem
ser com o meu coração.
Nem tocar sem ser com os meus dedos.
Por isso não me digas
que esperas de mim outra coisa qualquer
que não sentimento puro, essência
da minha alma.
Não me digas que te desiludo,
que sou a expectativa que morreu
sem sequer nascer.
Não me digas palavras.
Eu serei sempre opostos, extremos,
pontas perdidas,
sonhos sem sonhador.

Sabes isso?
Não!

Eu também não.
Por isso me relembro nas palavras.

domingo, 24 de dezembro de 2006

Mensagem de Natal

Para mim a melhor mensagem de natal
é aquela que flui do silêncio do meu
coração e chega a todos os meus amigos,
fazendo com que se sintam,
queridos amados e acompanhados,
com o calor da minha alma,
Amo-vos a todos e é muito difícil
para mim viver sem vos sentir perto,
Obrigado por estarem cá.
Feliz Natal, Feliz Vida.
E para aquele que me é mais especial,
Um beijo profundo no seu coração.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Carinho!!

Momentos de carinho
Se tornam constantes! !
Necessidade que urge
Em minha alma fêmea...
Sem procedimentos
Sem pudor...
Esqueci-me de esconder minha volúpia...
A ti ofereci...
Descabida conduta,
Conduzindo dúvida
Transgredindo minha alma pura....
Sensações dúbias...
Angústia e Ternura
Tão presente
Cresce a Carência
Teu Silêncio...
Tua ausência...
Jurei de pés juntos
Feito menina mimada
Jamais voltar a sonhar
Sem ter teus braços a meu amor sustentar....
Prece em vão
Percorre ao infinito sem retorno,
Esperança - Febre dos desejos
Ecoam meu pedido,
Pousar a ponta de meus dedos
Em teus olhos
E percorrer tua boca em contorno...
Aos teus beijos
Entregar o meu corpo
Sem voltas,
Sem revoltas...
Sustentando a paixão
Deste meu pequenino coração...

domingo, 17 de dezembro de 2006

sábado, 16 de dezembro de 2006

The end...


The end of something is the beginning of another thing!
Thank you so much!

domingo, 10 de dezembro de 2006

UM POEMA DE NATAL


Trevas perpétuas
Cobrindo o planeta
Num estábulo pequenino
Um menino
Distante do mundo
Dos sonhos conturbados
Cercado de pastores e de Reis estranhos
Nó na garganta
Que se agiganta
De nada adianta
Gritar pelas ruas
A noite virá
Até Deus me abandonará
Até o dia em que eu vivia se foi
Que dirá o vento frio
Que dirá o desconforto
Abandonado no Horto
Sem oliveiras orientais
Fundos de um lugar esquecido
Morto que não nasceu
A vida de mim se esqueceu
E não podem me ouvir
Até onde se estendem os horizontes enevoados
Que nada prometem
Flutuo ao acaso
Sem eira nem beira
Sem crença nem sentença
Atrelei-me ao dia passado
Sem que ninguém tenha percebido
A hora da aurora brilhante passou
E nem notei que passava
Lança que me perfura o peito nu
E que me impede de voar até o paraíso
Em que nuvem deixei repousando a minha felicidade
Em que escura caverna de minha memória apagada
Teu corpo bonito e aconchegante se escondeu
Desejo único desta vida de misérias
Sem que tivéssemos nos enroscado
Pernas e braços e bocas e cabelos e suores
E líquidos e seios e nádegas e
Olhos cegos
E mentes alucinadas
Numa loucura total
Entre corpos que se devoravam
Na ânsia desesperada
Do prazer absoluto
Do orgasmo celestial
Que nos levaria a ultrapassarmos o céu infinito
Sonho mudado em pesadelo constante
Em pleno verão de sol escaldante
Sinto frio
Incompreensível frio sepulcral
A falta que me fazes
Impede a noite de Natal
De vir até a mim
Nem mais lágrimas
Nem mais dor
Nem mais sonhos
Nem mais paixão
Nem mais esperanças
Nunca mais
O nascimento de uma vida nova em mim
Perdeu o sentido
Que já não te vejo mais
Meu boneco de louça
Que já não desejas mais
O meu amor

FELIZ NATAL
(Obrigado amigo Walter)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Dentro...

Dentro da tua grandiosa alma
Que julguei mais que ímpar
Dentro de um profundo mar
Mas sentindo-me salva
Dentro de tua grande vida
Que afinal segue cíclica
Deixando de maneira critica
Meu peito de mulher fugida.
Dentro do teu coração,
Que duramente me aprisionou
Mas que o meu sempre voltou
Sem a tua fé nem compaixão.
Apaixonada
Enamorada
Nunca te esquecerei














domingo, 3 de dezembro de 2006

sábado, 2 de dezembro de 2006

MELTING INTO YOU

The theme was green
Before it turned blue
I've been melting into you
With watercolored marble eyes
That have blurred the view
Melt into me like the sea
With your southern haze
Blend with me into the skies
And remove the grays
I painted in only black and white
Only dreams held true color
I knew the difference between day and night
When not being undercover
I never saw the world so green
As I did in the dream
And rainbows that refused to blend
You showed me the other end
The canvas was empty
Before it changed hue
I've been melting into you
With the mixture of sand and sea
The shades of teal then grew
That stirred the mindWith a new kind
Of colors never seen
So i could paint your dream
You kept the masterpieces of mine
You hold each one to heart
You never judge them by day or time
Or how distant they are apart
You've always seen
The world so green
And rainbows that blend
And you showed me where they bend.