quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Chama-me "vida", amor!

Chama-me "vida" que eu estremeço.
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Minha boca toma ar ás goladas,
minha pele arrepia-se tremente
e floresce no meu peito emocionado.
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Chama-me "vida".
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Sabes a ternura que me inspiras
só de escutar de ti essa palavra!
No meu coração cresceria a tua presença,
me nasceriam asas!
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Chama-me "vida"!
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Ai, amor!
Se estivesses hoje comigo,
que coisas teria para dar-te!
Minha pele te chama aos gritos
e minhas mãos não se cansam de procurar-te
nesta saudade em que morremos,
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Chama-me "vida", amor
e meu corpo colapsa dividido.
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Reconstrói-me, amor!
Chama-me de novo!
Toma meus pedaços em tuas mãos
e encosta-me ao bater do teu peito...
que seu pulsar encha os espaços!
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Chama-me "vida"!
-
Dá-me as emoções, os suspiros...
desfrutemos hoje que estamos vivos,
faz-me querer que há esperança.
Me chamas "vida" e me renasces...
me enches a alma de sentimentos.
Se sorrisos nervosos,
e a pena dilata minhas paixões.
Vão-se as tristezas,
a alma se enche de subtilezas,
desaguem por ti minhas emoções.
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Chama-me "vida", amor!
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Chama-me vida!

1 comentário:

Anónimo disse...

Caramba!
frenesi total!