segunda-feira, 18 de junho de 2007

Só.

Só.
Com uma mão á frente e outra atrás,
desprotegida.
Juntando
os resíduos de sonhos,
renúncias,
esquecimentos.
O rosto,
desencaixado á vista
-inexistente-
pretendeu retomar
ideais passados que ficaram
pequenos,
construindo sobre ar
com um sopro de alento
congelando os medos,
delineando,
medindo.

Só.
Mentindo aos outros.
Flutuando entre espelhismos,
explorando um espaço
que burlou a morte,
que lhe dera razões
para ter
um sonho,
continuar reclamando
o que andou perdendo...
para recomeçar!

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