terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ai...

Persegue-me e apanha-me...
No jogo do teu amor fecha-me
e com toda a tua potencia toma-me.
Toca-me,
acaricia-me,
aperta-me,
beija-me.
Em arranque de paixão,
chupa-me,
morde-me...
Não detenhas os teus impulsos por juízo nem calma,
porque é o teu lado animal quem me possui.
Depois...
hás-de morrer como culpado,
como inútil escravo do instinto,
que sucumbe ao desejo de ter-me,
...mais não chega jamais perto da minha alma.
Então apodrece,
morre,
sofre...
E com lágrimas de sangue...
Chora-me!

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