domingo, 4 de novembro de 2007

Refinada cobardia...

E com o descaramento dos cobardes
te enches a boca e tentas calar
os gritos da tua enojada consciência,
enquanto te glorias de ferir
a mãe dos teus filhos de morte
e converter em escravos teus filhos
da hipnótica desordem do progresso.
Ai!..., se te fossem justificáveis as consequências
não te doeriam as entranhas
como estando em parto difícil e constante,
nem derreteria o sol seus magníficos glaciares!
Mas quiseste ser maior do que quem pariu,
subir-lhe á cabeça e golpeá-la
e separar te da raiva de não ser nada
frente a sua magnificiência e poderio.
A quem caragos queres convencer
de teus cuidados e preocupações agora que é tarde?
Dentro de pouco, será como quiseste:
se falará de ti por gerações...
Só para te maldizer!
Adoecerás com os vapores da tua ambição destrutiva
e a mãe dos teus filhos, a sua pobre mamã,
com o amor incondicional que não sabe de rancores
e não muda...
á hora da tua morte abrirá as suas entranhas para te receber.

Sem comentários: