terça-feira, 31 de julho de 2007

Então o amor...

Então o amor não diz nada
de um pasivo ser que nega tudo
ante a força imortal que o avasala,
o posede, o domina e lhe dá vida...
E será igualmente insuficiente
dar gritos de agonia ante a lua
que contempla indiferente a maresia
para não fazer caso da sua sorte.
È dor manter-se a flutuar em lodo
_uma espera que nunca termina_
e começar desarmado uma batalha
é tomar como um jogo de bola.
Então o amor não diz nada,
nem a promessa viva é aliciante...
seria comodo deixar de lado tudo,
se é que o tédio tornámos sorte,
renunciando ao valor de ser valentes.

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